quinta-feira, 5 de maio de 2016

Hormônios masculinos

Estimulando o funcionamento e o crescimento dos testículos, o FSH e o LH são produzidos na glândula adenoipófise. Porém, é a testosterona o principal hormônio no organismo do homem. É ela que se torna responsável pelos órgãos genitais, pelo desenvolvimento dos testículos e provoca o impulso sexual.

Hormônios Femininos

Hormônios são substâncias que carregam mensagens de um órgão para outro órgão ou para outros tecidos do organismo. Os hormônios sexuais atuam para permitir o funcionamento adequado do ciclo reprodutivo.
Os principais hormônios sexuais femininos são o estrógeno e a progesterona, produzidos principalmente pelos ovários durante a vida reprodutiva. Além disso, o hormônio folículo-estimulante (FSH) é produzido pela hipófise, uma glândula localizada na base do cérebro. Esse hormônio estimula as células da granulosa do folículo ovariano que, por sua vez, produzem estrógeno.
Quando os níveis de estrógeno atingem determinados valores, o hipotálamo inicia a secreção do hormônio luteinizante (LH). Quando ocorre o pico de LH, o ovário libera o óvulo. O folículo ovariano se transforma no corpo lúteo, responsável pela produção de progesterona.
Os hormônios promovem o desenvolvimento da mucosa uterina, preparando o órgão para uma possível gestação. Quando não ocorre fecundação, a produção hormonal diminui. Quando os níveis de progesterona caem até determinados valores, ocorre a menstrução. Os níveis reduzidos de estrógeno e progesterona são responsáveis pela produção do FSH, reiniciando o ciclo menstrual.
Após a menopausa, a produção de estrógeno nos ovários apresenta-se reduzida. Pequenas quantidades desse hormônio continuam sendo produzidas pelo tecido adiposo. Essa redução nos níveis de estrógeno podem causar osteoporose e doenças cardíacas. A reposição hormonal, portanto, diminui o risco dessas doenças. Além disso, aumenta os níveis de HDL (lipoproteínas de alta densidade, sigla em inglês) - o colesterol "bom" - e diminui os níveis de LDL (lipoproteínas de baixa densidade) - o colesterol "ruim".
Embora muitos acreditem que o andrógeno seja um hormônio exclusivamente masculino, ele também é produzido pelos ovários, glândulas adrenais e outros tecidos. É um dos responsáveis pelo estirão do crescimento observado na puberdade. Durante a menopausa, a produção de andrógeno pode diminuir pela metade - ou mais em pacientes que retiraram os ovários. Após esse período, a associação de andrógeno à TRH pode melhorar os fogachos em mulheres que permanecem com essa queixa após o tratamento com estrógeno

terça-feira, 3 de maio de 2016

Casos especiais de reprodução: Poliembrionia e Partenogênese


Poliembrionia: Pode ocorrer em casos de animais ovíparos ou em partenogênese. Durante as divisões mitóticas, cada célula pode dar origem a um novo indivíduo. O resultado deste caso especial de reprodução é o nascimento de dois ou mais seres, muito semelhantes e, necessariamente, do mesmo sexo. Gêmeos univitelinos ou idênticos são formados por este processo. Seres humanos, tatus, cães, coelhos e alguns insetos são exemplos de espécies que este tipo reprodutivo pode ocorrer.




Partenogênese: A partenogênese, também conhecida como partogênese, é o termo utilizado para o desenvolvimento de um embrião, de qualquer ser vivo, sem a contribuição gênica paterna. São fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem. Este é um tipo de reprodução assexuada. A partenogênese, ou telitoquia, é em muitos grupos de animais um estratégia de vida. Por exemplo, no caso de alguns animais como os rotíferos e os crustáceos cladóceros, em condições ambientais ideais, só existem populações de fêmeas, que se reproduzem por telitoquia, mas quando o ambiente se torna desfavorável para o desenvolvimento população, aumento da população, pouco alimento, transformações ambientais bruscas, as fêmeas produzem ovos que darão origem a machos que se acasalarão com as fêmeas formando ovos de resistência, esses ovos podem germinar em outros locais mais favoráveis, iniciando uma nova população só de fêmeas.

Nas abelhas Apis mellifera, as abelhas-raínha, fêmeas férteis, produzem óvulos haplóides que podem ou não ser fecundados pelos zângãos, machos férteis. Os óvulos não fecundados desenvolvem-se por partenogénese e originam zangãos haplóides; os óvulos fecundados dão origem a fêmeas, operarias ou rainhas, conforme o tipo de alimentação que tiverem.



Sistema Reprodutor Masculino

O sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, epidídimo, ductos deferentes, vesícula seminal, próstata e pênis.

Testículos
Nos testículos ocorre a produção de espermatozoides e também a produção de testosterona (hormônio sexual masculino).

Epidídimo 
É no ducto epidídimo que ocorre a maturação dos espermatozoides, além disso, este ducto também armazena os espermatozoides e os conduzem ao ducto deferente através de movimentos peristálticos (contração muscular).

Ductos deferentes
Os ductos deferentes têm a função armazenar os espermatozoides e de transporta-los em direção à uretra, além disso, ela ainda é responsável por reabsorver aqueles espermatozoides que não foram expelidos.

Vesícula Seminal
As vesículas seminais são glândulas responsáveis por secretar um fluído que tem a função de neutralizar a acidez da uretra masculina e da vagina, para que, desta forma, os espermatozoides não sejam neutralizados.

Próstata
A próstata é uma glândula masculina de tamanho similar a uma bola de golfe. É através da próstata que é secretado um líquido leitoso que possui aproximadamente 25% de sêmen. 

Pênis
É através do pênis (uretra) que o sêmen é expelido. Além de servir de canal para ejaculação, é através deste órgão que a urina também é expelida.

Uretra 
Canal condutor que, no aspecto da reprodução, possui a função de conduzir e expelir o esperma durante o processo de ejaculação.

 




Sistema Reprodutor Feminino

O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
        
           A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin,  que secretam um muco lubrificante.
       
          A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais. 
 
A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozoides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
 
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pelos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem. 
 
Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona.
 
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os  ovócitos primários -  encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf  ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação,  rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gameta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno.  Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. 
 
O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.  
 
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero. 
 
 Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pera.
 
 

 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Tipos básicos de reprodução

A principal divisão entre os tipos de reprodução é: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada. Estas duas divisões consistem em:

Reprodução assexuada: consiste na maneira mais simples de um indivíduo dar origem a outro. Nesse tipo de reprodução, a geração seguinte adquire as mesmas características que seus parentais possuem, uma vez que recebem cópias iguais do DNA, ou seja, são clones. Nesta, não há encontro de gametas e tampouco, fecundação. 

Esse processo é mais comum em organismos mais simples, como bactérias, protozoários, fungos, algas e determinadas plantas e animais. Estes indivíduos podem, também, reproduzirem-se de forma sexuada. 

Dois dos processos mais conhecidos de reprodução assexuada são:

Divisão binária: conhecido, também, por cissiparidade ou bipartição, este processo consiste na divisão de uma célula em duas células-filhas. Exemplo: bactérias. 

Brotamento (ou gemiparidade): processo no qual o corpo do indivíduo desenvolve brotos que, ao se separarem, assumem uma vida independente. Processo parecido é a estaquia, ou propagação vegetativa, que consiste na propagação de uma nova planta por meio de estacas, folhas ou outras estruturas de uma planta pré-existente. Exemplos: hidra e violeta, respectivamente.
 




Reprodução sexuada: A reprodução sexuada envolve a troca e/ou mistura de material genético entre indivíduos de uma mesma espécie, geralmente por meio da união de gametas, dando origem a indivíduos semelhantes aos pais. Algumas espécies podem realizar tal modalidade e, também, a reprodução assexuada.

Nos animais, geralmente machos liberam espermatozoides, e fêmeas, óvulos. No caso das plantas, há variações. Nas briófitas e pteridófitas temos os anterozoides, que são as células sexuais masculinas, e a oosfera, a feminina; nas gimnospermas e angiospermas, temos os grãos de pólen e o óvulo.

No entanto, um único indivíduo pode produzir os dois gametas, sendo assim chamado de hermafrodita. Ele pode se autofecundar ou trocar gametas com outros indivíduos de sua espécie. Neste último caso, falamos em fecundação cruzada.